Bênção da sábia nonna: a benzedura entre os colonos, o povo do campo
- Seguindo Clio
- 24 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de jul. de 2020
Victor Angelo Marcon
Neste segundo local conheceremos a prática da benzedura, onde primeiramente exploraremos o que seria a prática da benzedura no solo sul catarinense, e depois então conheceremos a calma, sábia e alegre senhora Pascoalina, comumente conhecida na região como nonna Pascoeta, benzedeira com décadas nesta centenária prática religiosa e medicinal. Por fim, iremos procurar desmistificar a benzedura como feitiçaria, ou prática maléfica, para então entendermos que esta é nada mais, nada menos, do que o vestígio do que por muito tempo fora um dos maiores recursos medicinais para o povo do campo (e que em grande medida ainda é para muitas enfermidades).

Fonte: Google Maps
Ponto referência
Tendo como início (ponto 0) a empresa Thermovac, o nosso destino é a terceira parada no mapa.
Dialogando com Clio: mãos à obra!
a) A ação educativa que proponho neste ponto é a de repensarmos a prática mitomágico-espiritual da benzedura não como coisa negativa, mas sim como fruto da sabedoria geracional e centenária das regiões rurais, em específico esta em Urussanga. Levaremos novamente então o questionamento acerca da figura estigmatizada e estereotipada do “colono" e também da prática medicinal do campo, perguntando aos dispostos a lerem e participarem: seriam estas práticas meras ignorâncias e devaneios campestres ou verdadeira medicina popular?
b) Vocês já conheciam estas práticas? Algum dos seus parentes é benzedor ou benzedeira? Vocês já precisaram de uma benzedura? Se sim, vocês lembram quem era a senhora, senhor ou pessoa que os benzeu? Se vocês lembram de tudo isso, nos conte como foi a sua experiência em algumas linhas com alguns detalhes para que a gente possa falar um pouquinho sobre isso com você.
Referências:
BORGES, Moema da Silva. et al. O Modo de cuidar na benzeção; saber popular e racionalidade divina. REME - Revista Mineira de Efermagem. Minas Gerais, v. 12, n.2, p. 241-248, jan./mar. 2008.
AMARO, Andréia Gimenes. Dar de graça o que de graça se recebe: rituais de benzedura a
partir da cosmovisão de um benzedor de pelotas (RS). 2018. 134 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências Ambientais), Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma.
Elaboração e ideia da criação
Edinara Rossetti Becker
Victor Ângelo Marcon
Gravação e entrevista
Gracinês Marcon
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